O resultado do 1° Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti – LIRAa de 2018.1 classifica Boa Vista com Baixo Risco para transmissão de dengue, chikungunya e zika.
A luta contra o Aedes é constante em Boa Vista. Durante todo o ano são desenvolvidas estratégias de combate ao mosquito através das equipes de combate às endemias que realizam o controle de vetores nas visitas domiciliares, além da eliminação de criadouros, tratamento de focos e borrifação.
Segundo Samuel Garça, coordenador do núcleo de vigilância às endemias do município, apesar do período de poucas chuvas, é preciso continuar com os cuidados redobrados. “Esse período é propício para a postura e eclosão dos ovos do Aedes. Qualquer gota de água já é suficiente para que isso ocorra. A larva leva de 5 a 7 dias para completar seu ciclo e tornar-se um mosquito adulto. Por isso é importante manter todos os recipientes armazenados de forma correta”, destaca.
A população pode continuar colaborando muito mais no combate ao Aedes adotando hábitos que contribuam para a prevenção de criadouros eliminando focos dentro de suas casas e depósitos móveis nos quintais que facilitam o acúmulo de água, como pingadeiras (ar-condicionado e centrais de ar), bebedouros de animais, vasos de plantas, etc. Além de permitir a entrada dos agentes de endemias que estão devidamente uniformizados e identificados com crachás funcionais nas visitas.
Segundo Samuel, a maioria dos focos do mosquito foi encontrada em toneis, tambores, bebedouros de animais, vasos de plantas, pneus, pingadeiras (ar-condicionado e centrais de ar), lixos armazenados de forma inadequada.
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