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Obras do Parque do Rio Branco são iniciadas em Boa Vista

O projeto Parque do Rio Branco trata da revitalização da área de interesse social Caetano Filho (conhecida como Beiral). O projeto foi elaborado pelo arquiteto Claudio Nina, que projetou a Ponta Negra, em Manaus. A segunda etapa da obra será a reurbanização da área com a transformação do espaço em um parque público, que será executada somente após a conclusão da primeira etapa.

  Por Imprensa
  08/02/2018 às 18h43
Após a assinatura as máquinas iniciaram os trabalhos numa das maiores e mais modernas obras de Boa Vista | Foto: © Andrezza Mariot

A prefeita Teresa Surita assinou nesta quinta-feira, 8, a ordem de serviço para o início da primeira etapa de construção do Parque do Rio Branco. Após a assinatura as máquinas iniciaram os trabalhos numa das maiores e mais modernas obras de Boa Vista que vai transformar o antigo Beiral em um dos mais importantes pontos turísticos da capital.

A prefeita acompanhou o inicio da obra. Ela falou dos benefícios que o projeto trará para a cidade e afirmou que vai trabalhar para que o Parque do Rio Branco seja entregue o mais rápido possível à população.

“Nós vamos ter aqui outro visual, será um espaço de muito bom gosto, que vai gerar emprego e renda, vai melhorar a economia do Centro da cidade. É uma obra gigantesca e demorada, mas os recursos estão garantidos, nós vamos acelerar esse processo e as pessoas vão se orgulhar desse espaço que vamos entregar para a cidade”, disse a prefeita Teresa Surita.

Na primeira fase da obra serão feitos a canalização do igarapé Caxangá - no trecho da avenida Ville Roy até o Rio Branco -,  a elevação da avenida Sebastião Diniz e o ajuste no nível da área para prevenção de enchentes. O prazo previsto para a conclusão dos trabalhos é de um ano e meio.

“Nessa primeira etapa serão feitos os serviços para evitar que a água do rio adentre a região, além da canalização do igarapé Caxangá, que vão dar todas as condições para a execução da segunda etapa que é a urbanização completa da área” disse Antônio Carvalho, secretário interino de Obras.

A primeira etapa da obra está orçada em R$ 46 milhões, recursos adquiridos por meio de convênio com o Ministério da Integração, com o apoio do senador Romero Jucá. “Eu já estou garantindo até o final de março os recursos para a área de urbanização (segunda etapa da obra). Os recursos estão chegando, o projeto é uma prioridade para Boa Vista e a gente fica muito feliz de dar esse presente para a cidade”, disse.

O projeto Parque do Rio Branco trata da revitalização da área de interesse social Caetano Filho (conhecida como Beiral). O projeto foi elaborado pelo arquiteto Claudio Nina, que projetou a Ponta Negra, em Manaus. A segunda etapa da obra será a reurbanização da área com a transformação do espaço em um parque público, que será executada somente após a conclusão da primeira etapa.

A dona de casa Josefa Águida da Conceição, de 52 anos, que morou mais de vinte anos no Caetano Filho, comemorou o início da obra do Parque do rio Branco. “Eu sou a pessoa que mais desejou essa obra. Vai mudar a cara do Beiral, melhorar o lazer, eu vou passear com meus filhos e netos. Não vejo a hora de tirarem todos esses entulhos pra gente ver a praia ”, comentou.

O projeto completo do Parque do Rio Branco contempla a elevação da avenida Sebastião Diniz, canalização do córrego Caxangá, macrodrenagem, ajuste do nível da área para prevenção de enchentes, instalação de equipamentos que promovam a atração do público e turística no local, marina flutuante, cortinas d'água e calçadão. O local foi pensado para receber a cheia do rio sem prejuízo à estrutura.

Desocupação - No ano passado a Prefeitura de Boa Vista iniciou o processo de desocupação da área de interesse social Caetano Filho por meio de negociação com os proprietários das casas, de forma justa e pagando as devidas indenizações.

Até o momento foram negociadas 310 casas, tendo sido 300 descaracterizadas e as outras dez aguardam a data de agendamento. As indenizações já pagas totalizam o valor de R$ 21.813.702,94, com recursos próprios da prefeitura.

Ainda estão aguardando a conclusão das negociações 30 casas, dessas, sete estão aguardando a formalização do acordo.  As outras 23 que não fizeram a negociação por falta de documentos, por ausência de inventário do proprietário falecido ou por desinteresse, estão sendo demandadas através de processo de desapropriação judicial. Outras 37 famílias foram encaminhadas para o programa Minha Casa Minha Vida.


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