Boa Vista possui cerca de 40 quilômetros de ciclovia. A pista destinada aos ciclistas corta a cidade de leste a oeste, atendo 29 ruas da capital, facilitando a vida de quem usa a bicicleta para a prática de esportes e, principalmente, para quem utiliza esse meio de transporte para chegar ao trabalho.
Avenidas como Brigadeiro Eduardo Gomes, Glaycon de Paiva e Princesa Isabel, que registram grande movimento de ciclistas, contam com espaço sinalizado e seguro. Ruas de bairros mais distantes também são atendidas pela ciclovia, é o caso das ruas Carmelo, no Silvio Botelho, e Armando Nogueira, no Asa Branca.
Nós procuramos atender bairros afastados e centrais, porque é justamente a rota de muitos trabalhadores. Eles, geralmente fazem um percurso longo e o que nós buscamos é garantir que essas pessoas cheguem ao seu local de trabalho com segurança. A ciclovia faz parte do nosso Projeto de Mobilidade Urbana que já está melhorando o trânsito para quem utiliza todos os tipos de transportes”, disse a prefeita Teresa Surita.
É pela ciclovia que a empregada doméstica Mirian Pessoa de Andrade, 51 anos, segue para o trabalho todos os dias, do bairro Santa Teresa ao Paraviana. Hoje, ela se sente mais segura ao andar de bicicleta. “São 16 anos andando de bicicleta. Eu já levei muito susto no trânsito quando não tinha ciclovia. Tinha que andar no asfalto, moto e carro já bateram em mim. Depois da ciclovia eu ando tranquila, segura”, disse.
Até 2016, Boa Vista não tinha ciclovia, hoje ocupa o 6ª lugar no ranking das capitais com mais quilômetros de ciclovia por habitante, com 1 km para cada 9.326 moradores. O levantamento é do portal de notícias G1, divulgado no ano passado.
Para o zelador Paulo de Tassio, 50 anos, quanto maior a ciclovia, melhor. Ele utiliza a pista para se locomover pela cidade, inclusive, para ir ao trabalho. “Ficou muito bom, porque agora o cliclista tem um local permitido para andar e isso evita acidentes”, comentou.
A linha vermelha que passa por diversos bairros da capital, é também a rota utilizada pelo caseiro João Roberto Alfredo, 37 anos. “Ficou bem melhor pra andar de bicicleta com a ciclovia”, disse.
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