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Camelódromo

População e representantes do poder público se reúnem para discutir construção de camelódromo

O novo espaço será destinado aos vendedores cadastrados no ano passado e que aguardam atendimento na área de estacionamento do Caxambu, gerando 110 novos pontos de trabalho, beneficiando mais de 400 pessoas diretamente.

  Por Imprensa
  15/12/2017 às 11h01
Prefeitura de Boa Vista promoveu a audiência pública no Palácio 9 Julho. | Foto: © Eduardo Andrade

Nesta quinta-feira, 14, a Prefeitura de Boa Vista promoveu no Palácio 9 Julho uma audiência pública para discutir a  construção do Centro Comercial Popular, o Camelódromo, na avenida Silvio Botelho, no Centro de Boa Vista. Representantes do poder público e da população estiveram presentes para expor suas opiniões em relação à execução do projeto.

O presidente da Emhur Sérgio Pillon, explicou durante a audiência, que nas condicionantes que foi dado pela decisão judicial, o executivo municipal teria que construir o Estudo de Impacto da Vizinhança (EIV), o que já foi feito. Também passou pelas secretarias de Obras e Meio Ambiente, onde teve um parecer e o licenciamento ambiental. Após esse trâmite, foi realizada uma reunião em parceria com os conselhos Municipais da Cidade e do Meio Ambiente.

“Depois de uma ampla discussão, por unanimidade os conselhos aprovaram o EIV e a continuidade da obra. Agora nessa terceira etapa, que é a audiência pública, nos reunimos com todos os seguimentos da sociedade e, a grande maioria também concordou em dar continuidade. Passado essa fase, a procuradoria irá encaminhar toda essa documentação para uma decisão judicial.”, destacou.

O presidente ainda acrescentou que essa é uma questão de reconhecer e dar uma condição melhor para que as pessoas que hoje fazem o comércio informal possam comercializar seus produtos, uma vez que a prefeitura se comprometeu em construir um espaço digno.

“A prefeita Teresa Surita foi em busca do recurso, conseguiu com muito esforço em Brasília, o convênio foi formalizado e depois ocorreu essa questão judicial. Então esperamos que a decisão seja favorável porque a sociedade pela sua grande maioria acha importante a realização dessa obra, a prefeitura acha importante, a sociedade representada nos dois conselhos e nessa audiência pública por ampla maioria acha importante”, frisou.

O representante dos vendedores ambulantes da feira do Caxambú, Marcelino Pontes, disse que para os trabalhadores que vivem exclusivamente desse ramo para sustentar a família, a construção do camelódromo é a realização de um sonho.

“O embargo nos deixou apreensivos porque a prefeitura está fazendo o impossível para nos ajudar. Essa audiência é importante para que tudo seja esclarecido e dado prosseguimento a construção, porque com a situação do Brasil hoje, é impossível que uma obra desse porte que vai beneficiar tantas famílias fique paralisada”, contou.

Para o representante da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Roraima (Fecomercio), José Maria Carneiro, destacou que a instituição apoia a construção do camelódromo porque valoriza o comercio de Roraima.

“A Fecomercio entende que o comércio é a maior fonte de recurso e riqueza que o estado de Roraima tem. Se não existe o comércio, não existe a geração de empregos e, municípios e estados não irão sobreviver. Então a Fecomercio parabeniza a ideia da Prefeitura de Boa Vista, que vai atender mais de 400 pessoas no primeiro momento e posteriormente muitas outras pessoas, além de embelezar a cidade, movimentar o turismo, gerar emprego e valorizar o ser humano”, pontuou.

O Camelódromo – O espaço foi pensado pela prefeitura como forma de melhorar a qualidade de vida dos camelôs que desenvolvem suas atividades na rua, expondo suas mercadorias em pleno passeio público; enfrentando diariamente as intempéries e a insegurança da rua, para comercializar produtos. O centro comercial terá área de 2.501,49 m², contemplando 96 boxes comerciais, 14 lanchonetes, praça de alimentação e passeio público com acessibilidade.

O novo espaço será destinado aos vendedores cadastrados no ano passado e que aguardam atendimento na área de estacionamento do Caxambu, gerando 110 novos pontos de trabalho, beneficiando mais de 400 pessoas diretamente. 

A obra havia sido suspensa em outubro deste ano a pedido do Ministério Público Estadual. Recentemente a Justiça de Roraima liberou a construção de 2% do Camelódromo para que os recursos do convênio com o Ministério da Defesa não fossem devolvidos. Em contrapartida, a prefeitura se comprometeu em realizar a audiência pública, o estudo de impacto de vizinhança, apresentado durante a audiência e ainda a compensação ambiental da área.


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